Meus
medos, meu mal.
Um
carnaval de terrores,
Engessando
meus passos
E
atirando-me ao abismo.
Um
abismo de repetições.
Meu
medo é escuridão,
Que
nubla minhas conquistas,
Antes
de começá-las...
Indago-me
a razão de tantos terrores.
Qual
a serventia do medo,
Senão
nos tornar pequenos,
Submissos,
sem forças e derrotados?
Porque
medo é o inimigo imaginário,
Que
nos desmotiva antes do começar,
Mantendo-nos
enjaulados no cotidiano.
O
medo em si é o verdadeiro mal.
O
mal que nos incapacita,
Que
nos atira à pequenez.
Mas
meu espírito é grande,
Como
o universo em que habito.
E
não sei o que temo mais,
Se
é a grandeza que existe em mim,
Ou
a escuridão da dúvida,
Que
me atira a indagações infindas.
Mas
o que seria possível sem o medo?
Como
seriamos uns com os outros?
Como
seriamos conosco?
Por
que no final de tudo,
Medo
é nada.
É
o medo que nos arremessa ao nada.
É
o medo que nos incapacita.
É
o medo que nos lança na dúvida.
A
dúvida do que podemos,
Quando
nossa vontade é dirigida por nossa fé.
E
a fé, em nós, é o revés do medo.
Ela
liberta meus passos;
Retirando-me
do abismo,
Conduzindo-me
rumo a meus sonhos.
Por
que a fé, em mim mesma, é meu bem.
Meu
bem mais precioso.
Precioso
a todos nós,
Imortais
por nossas obras...
G. P. Silva Rumin
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