Um
beijo basta.
O cheiro,
uma memória.
O
sexo, um acontecimento.
Um
jantar, uma história.
O
amor em atos.
Uma
conquista breve,
Que
nos mergulha em sonhos.
Um
beijo bastou
E eu
estava entregue.
E
dei a você todo o meu bem.
Tudo
vagueia, incendeia.
Cheiro,
abraço, olhar.
Um
perdimento perigoso,
Sem começo
ou fim,
Onde
tudo é questionável.
Mas,
de repente, nada bastava.
Tudo,
então, tornou-se posse.
O começo
do fim,
Prenunciado
pelo medo.
Medo
da perda,
Do presente,
do futuro.
Nada
mais basta,
Até
que, em um ultimo ato,
Forçamo-nos
a um adeus.
Um adeus
esperançoso,
Que
sonha com o retorno.
Mas,
o mar de rosas, feneceu...
Ondula
em espinhos,
Tentando
nos acordar do torpor.
E o
ardor, torna-se dor.
E o
amor, morre.
Porque
esse tipo de amor é mortal,
Fadado
a se eclipsar.
E não
ha renascimento,
Quando
somente um amou.
Por
isso nada bastou.
E a
vida, sábia,
Ensina,
com crueza, uma lição:
Não
se sonha sozinho,
Não
se ama sozinho.
Pois
amor é reciprocidade.
Espalha
vida, cores,
Alegrias
e sorrisos.
E é
jocoso e triste dizer,
Que
precisei matar você em mim,
Para
aprender o que é o amor.
Logo
você, meu grande amor.
G. P. Silva Rumin
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