Você é olhado,
Medido, pesado, rotulado.
Mas, o que fomos no ontem,
Há olhares de aceitação,
Mas há vozes que nos aprisionam,
Nos rótulos que nos perseguiram no ontem.
É tudo teimosia.
Amigos e imigos presos ao que fomos,
Com olhares de saudade ou vingança,
Por alguém que não existe mais.
E você ainda é olhado,
Medido, pesado.
Às vezes chacota.
Às vezes admirado.
Mas, a verdade é bem distinta.
Por que o que fui ou o que sou,
Depende de quem vê.
E, principalmente, do que vê.
G. P. Silva Rumin
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