quinta-feira, 7 de abril de 2016

O PERTENCER DO AMOR

Abro os olhos, sonolenta.
A meu lado, você sorri,
Seu sorriso mais bonito.
Meu mundo, então, se abre,
Fresco, florido e cheio de vida,
Como o amanhecer na primavera...


Na penumbra do nosso quarto,
Percorro seus contornos com as mãos,
Sem destino certo,
Apenas pelo prazer de senti-la.
Você está ali, como nos meus sonhos,
Os mais secretos e loucos.
Como posso te querer tanto?
Como posso te amar tanto?
Mal nos conhecemos,
E já estou entregue,
Como se nos pertencêssemos há tempos.
Um pertencimento sem início ou fim,
Ou passado ou futuro.
Apenas um pertencer,
Pois esse amor aconteceu,
Simplesmente...
Um amor de palavras,
Corpo, vida, olhares...
Um amor que foi, é e sempre será.


G. P. Silva Rumin

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