olhos puxados,
tez branca,
sorriso fácil.
Anda por aí, espalhando seu doce,
Envolvendo-me despreocupadamente,
Como chuva fina, no outono,
você vem e volta quando quer...
Mas consegue perceber,
que ao passar por mim,
tudo ganha vida?
Fico sorrindo feito louca,
contando segundos para tê-la novamente,
ainda que por breves momentos.
Mas quando vejo-a partir,
indago-me, em silêncio,
por que simplesmente não fica de vez?
Já está dentro de mim há tanto tempo,
que não sei mais quando foi que entrou...
Mas queria que ficasse de vez.
Deixe que eu me perca em você.
E quem sabe eu não me encontre?
Seja minha,
livre, em meus braços.
Prometo conduzi-la a um baile eterno,
onde o "felizes para sempre”,
é só o começo...
G. P. Silva Rumin
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