A terna manhã invade a
clareira,
Aquecendo meu corpo...
Que belo amanhecer.
As flores liberam a
melancolia
Em forma de suspiros.
No ar, um hálito úmido e
frio
Sussurrando em meus
ouvidos.
A terra, ainda orvalhada,
trepida.
Talvez seja um cervo me
vigiando
Ou, então, as almas do
bosque...
Queria que fosse você...
Um vento leve agita meus
cabelos,
Afastando uma lágrima de
meu rosto.
Canto a nossa singela
canção.
O instante, então,
torna-se eterno.
As lembranças dançam
n’alma,
Afagando a beleza...
Mas ainda estou só.
Em meio à vida, estou só,
Jogando meus versos no
riacho.
Meus versos mais
secretos...
Quem sabe a correnteza
não os leva até você.
Quem sabe você não volta?
Mas... Você não vem...
G. P. Silva Rumin
Poema do livro "Sinfonia com cortinas fechadas", à venda pela Amazon.com.br
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